
O gambito é um movimento no xadrez em que se sacrifica uma peça com o objetivo de uma vantagem posicional subsequente.
No universo de M&A há inúmeras variações do ponto de vista de motivações, etapas e dinâmica negocial. Uma situação interessantemente particular são os desinvestimentos, uma forma de “sacrifício” em prol de vantagens futuras.
Um desinvestimento é caracterizado pela alienação de uma empresa, unidade de negócio ou ativo de um grupo. Tipicamente envolve uma atividade que não corresponde mais ao negócio principal (core business) deste grupo.
Um exemplo bastante ilustrativo deste tipo de processo no Brasil foram os desinvestimentos realizados pela Petrobras nos últimos anos. Muitas de suas operações de refino e de águas rasas foram alienadas à iniciativa privada, permitindo um maior foco na sua atividade principal de extração em águas profundas. 3R Petroleum e PetroReconcavo são exemplos de empresas que adquiriram ativos neste movimento, acelerando com este processo seus planos de crescimento.
O caso da Petrobras é notório, porém não é o único.
Operações de desinvestimento vem ganhando destaque no Brasil, motivados pelo interesse de investidores nacionais e estrangeiros. Estes encontram nestas operações a oportunidade de expansão em escopo, em escala ou geográfica. E sendo o ativo-alvo parte de um grupo mais estabelecido, riscos típicos em M&As como tributários, trabalhistas e contábeis tendem a ser minimizados. Destaca-se inclusive a existência de investidores financeiros especializados em “corporate carve outs”.
Há também diversas motivações que podem fazer essa estratégia ser interessante para vendedores:
Independente dos motivos que levem o seu grupo ou empresa a optar pela estratégia de desinvestimento, é fundamental a adoção de planejamento e execução adequados. Um movimento errado no tabuleiro pode comprometer o sacrifício empreendido.
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